quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Corações generosos

Visito um lar. Casa acolhedora, pessoas simples, mas exemplar. Kennedy e Kátia tem quatro filhos adotados. Por eles, fazem tudo. Estudam em boa escola e o investimento neles é algo encantador. Dois filhos de sangue são médicos em importante capital do país.

Assim que chego, um dos meninos, Miguel, com onze anos, corre em minha direção, me abraça, me oferece um biscoito e se mostra muito feliz com minha presença. Recusei o biscoito, pois tinha almoçado pouco antes, mas ele insiste: “Puxa, é para você, por favor, coma”. Cedi. E enalteci sua liberalidade. E ele completou: “Estava com muitas saudades”. Foi emocionante.

Kennedy e Kátia são exemplos de cristãos que não se acomodam com o conforto que a vida lhes ofereceu. Viveriam tranquilos e poderiam curtir muito sem a carga que assumiram, entendendo ser uma missão. E o fazem com tremenda alegria. Renunciam conforto e tranquilidade para investirem em vidas.

Vez por outra nos envolvemos em discussões acaloradas com a situação de crianças adotadas por homossexuais. Discussões inócuas. Bastariam os cristãos adotarmos que não teria espaço para eles.

“Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” - Mateus 25.40.

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