sábado, 8 de abril de 2017

Ana

            Seu nome significa "graciosa, cheia de graça". Casada, era estéril. Não ter filhos, naquela cultura e época, era sofrimento terrível, estigmatizada como amaldiçoada. Até porque a possibilidade de ser mãe do Messias lhe era negada, sem se esquecer de que a força laborativa vinha do lar com os filhos homens.
            Seu esposo, Elcana, tem outra mulher, situação comum na cultura. Seu nome é Penina, que significa “pedra preciosa”. De preciosa, nada tinha. Era apenas pedra no sapato de Ana. E como machucava.
            No desespero, Ana chora. Elcana significa “pedi ao Senhor, roguei ao Senhor”. Mas é Ana quem ora. E pede. Suplica. Derrama a alma. O sacerdote, insensível, a percebe bêbeda. O ofício o entenebreceu. Ela apresenta a motivação do choro e do derramar. E oferece ao Senhor, pela fé, o filho que viria. E o milagre acontece. Nasce Samuel que é dedicado e torna-se juiz e sacerdote exemplar. Continua, temporariamente, sem filho e Deus acrescenta mais três filhos e duas filhas.
            Não há situação impossível para Deus. Ele é capaz de a uma estéril abençoar com filhos.

            Que dor faz você chorar hoje? Entregue para Deus. Pela fé, entregue a Ele essa vitória. Ele pode mudar quadros. É o mesmo ontem, hoje e eternamente.  

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