sexta-feira, 31 de março de 2017

Solidariedade


            Normalmente se pensa em solidariedade quando se verifica uma grande tragédia e muita gente sofre com desconfortos, sofrimentos e, em vários casos, com mortes. Passado o tempo da exploração da grande mídia, tudo volta ao normal e os que continuam sofrendo são esquecidos.
            Isso sem falar naqueles que, permanentemente, estão esquecidos e nenhuma voz se apresenta para dar o grito por eles, nenhum braço é estendido para apoio e socorro, nenhum pé se apressa para livrá-los, nenhum ouvido é atento para ouvir seus clamores e nenhum peito é oferecido para aquecer o frio.
            No dia a dia, via de regra, a solidariedade está distante. A frieza assumiu o trono da existência humana e a dor do outro não faz mais sentido.
            Augusto Cury declarou: “Entendo que solidariedade é enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angústias nunca verbalizadas”.
            Provérbios 31.8-9 apela: “Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição. Abre a tua boca; julga retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados”.
            De Gabriel Chalita, temos: “Está se sentindo vazio? Preencha esse espaço com solidariedade. Saia desse buraco. Há muita gente precisando de você”.
            Ao solitário, seja solidário!

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* Série de meditações no livro de Provérbios. Cada dia do mês, o capítulo com o número do dia é destacado. A sugestão é que você leia o capítulo inteiro.

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