sábado, 9 de novembro de 2013

Se minha mãe estivesse viva

Foto do dia 10 de novembro de 2012,
quando completou 84 anos.

Hoje, 10 de novembro, minha mãe completaria 85 anos. Há 10 meses, ela foi para o céu. O almoço com todos os filhos dos últimos anos não acontecerá. É muita saudade. Se ela estivesse viva, gostaria de ter com ela algumas conversas.

Primeiro, agradeceria sua grande sabedoria em nos criar. Somos oito irmãos. Nenhum caso de relações cortadas. Todos crentes e a maioria com funções de liderança numa igreja local.

Também diria pra ela como me faz bem lembrar aquela repreensão que ela me deu quando pratiquei uma indisciplina na escola. Nem sequer uma varada ou um beliscão, mas a lição não me sai da cabeça. Prazerosamente, ecoa nos meus ouvidos sua expressão serena “eu não esperava isso de você”. E era o dia das mães.

Não me esqueceria de registrar a lição que me deu quando um dia dei um beliscão no delicado João Marcos, nosso filho. Serena e muito gentilmente, depois que ele saiu, me disse: “Não faça assim com ele não, converse!”.

Ah, e falaria também de um dia em que conversávamos sobre um irmão que não conheci ou não me lembro. Seu nome era Nemésio (em homenagem ao Pr. Nemésio Fernandes, de Duque de Caxias, também na eternidade). Queria saber como foi sua enfermidade e a trajetória final. E o que não me esqueço: “Ele cantava muito o hino ‘Cristo, de ti preciso’. A irmã Dozina - esposa do Pr. Salvador Borges -, o visitava sempre e, ao chegar, ele pedia para cantar o hino. Mesmo sem forças, ele cantava com alegria!”.

E, por último, lhe daria um beijo e registraria: “Mamãe, muito obrigado por nos ensinar a fidelidade a Deus sobre todas as coisas, desde o compromisso com os dízimos, ofertas missionárias e a necessidade de dar o melhor de nós para Deus, custe o que custar”.

Ela não está viva, aqui, mas no céu. E um dia, tenho esperança, repetirei tudo para ela, pois, como filhos, fizemos enquanto ela estava entre nós.  

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