quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A ARTE DE REPETIR


Andei pelo monte Sinai e pude entender o bezerro de ouro, fundido por Aarão, que deveria preservar os valores do monoteísmo.
A reação de Moisés foi dura e dramática quando viu o povo dançando diante do mostrengo.
Atravessei o deserto, pelo meio do rio Jordão, onde seis séculos depois a história se repetiu (como farsa, como ensinou Karl Marx).
Talvez com medo de que comparassem seu gesto com o do irmão de Moisés, um rei (Jeroboão) mandou esculpir não um, mas dois bezerros de ouro. Jeroboão subestimou o poder dos padrões comportamentais.
A menos que vigiemos, tendemos a repetir os gestos dos que vieram antes de nós.
 

Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

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