quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Não eram deficientes espirituais

Toda vez que vejo na TV as competições dos Jogos Paraolímpicos, recordo-me do que aconteceu no Estado de Washington, em 1976.

Os participantes, com deficiência mental e física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.

Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e conquistar alguma medalha.

Um dos garotos, tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros ouviram o choro, diminuíram o passo, pararam e olharam para trás. Vendo que o companheiro havia caído, vários voltaram para ajudá-lo a levantar-se. Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar!". Em seguida, os competidores deram-se os braços e andaram juntos até a linha de chegada.

O estádio inteiro se levantou e os aplaudiu longa e demoradamente.

Talvez os atletas fossem deficientes mentais. Mas com certeza, não eram "deficientes espirituais".

A guerra que o inferno move contra a igreja e contra os crentes não conhece trégua. Infelizmente, porém, muitos crentes sequer têm a percepção de que estamos sob ataque constante dessas forças. Ignoram que o Diabo planeja e se esforça por nos dividir para poder, assim, nos enfraquecer! Precisamos fortalecer mais e mais os nossos laços fraternais, levantar os caídos, aprendendo com Cristo a perdoar como Ele perdoou! Que tenhamos a sabedoria divina, que nos faz falar ou silenciar na hora certa, para que sejamos, como diz o hino-oração de José Ilídio Freire: "Um só rebanho, um só Pastor. / Uma só fé em um só Salvador. / Em teu amor unidos aqui, / num mesmo Espírito vamos a ti".

Pr. João Soares da Fonseca
jsfonseca@pibrj.org.br

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